domingo, 29 de março de 2015

super

If I was a superhero my superpower would be "invisibility", that for sure.
Wait a moment... 
I think I am a superhero!

sexta-feira, 27 de março de 2015

impossible

she had this stupid dream.
she wanted to be somebody's muse...
the muse of just one somebody.

segunda-feira, 23 de março de 2015

TPM: lembrete # 1

Eu não vou morrer disso.


A TPM por pior que seja não pode me matar. Então, relax! Devo ter isso em mente. Está horrível, tá uma merda, mas não é fim do poço, não é o último suspiro, não é o fim da picada. É apenas mais uma fase, a mesma de sempre, desde que eu tinha 13 anos, que vai se repetir por pelo menos mais uns... 18 anos!

Nãããããããããoooooooooooooooooo

TPM: mandamento # 5

5) Minha luta não é contra ninguém, se não contra eu mesma.


Quando na TPM o único inimigo a quem devo combater sou eu mesma, pois estarei sob o domínio dos hormônios enlouquecidos. Então, uma boa dica é relaxar. Banhos demorados, um livro, músicas suaves. Se tiver vontade de chorar chore. E se alguém perguntar, não é preciso matar a pessoa, ou gritar ou espernear. Basta tão somente lembrar-se que essa vontade de voar no pescoço (do dito cujo curioso e perguntador) que você está sentindo não vem de você. Então, lembre: o que sinto não é importante. Quero matar a pessoa, mas isso vai passar, não é importante. Então, releve. Deixe passar. Respire fundo, conte até 10. Se não tiver outro jeito, ignore a pessoa. É melhor do que responder através dos hormônios.

TPM: mandamento # 4

4) Nunca dar ouvidos aos meus sentimentos quando estiver na TPM.


O que eu sinto quando estou na TPM não importa. Vai passar em questão de dias. Mas alguém pode dizer que esse mandamento é igual ao primeiro. Mas não é. Uma coisa é eu saber que a realidade não é alterada pelos meus sentimentos. Outra coisa é eu saber que o que eu sinto não é importante. Não quando estou na TPM. Então, se eu me sentir miserável, querendo morrer, uma tristeza infindável e achando que minha vida é uma merda, e que ninguém me ama, etc, nada disso é importante. E não é importante porque não é real. Vai passar.

TPM: mandamento # 3

3) Avisar ao mundo que está na TPM não é o suficiente.


Muitas vezes eu espero que, fazer as demais pessoas cientes de que estou na TPM, anulará todos os efeitos devastadores e catastróficos que ela terá sobre mim e consequentemente sobre as pessoas que me rodeiam. Não basta avisar aos chegados que você está na TPM. É, digo chegados porque tem gente que acha que precisa colocar num outdoor, postar no Facebook, Twitter e afins. Aff... Não! Mas, aos chegados é sempre bom lembrar, porque os verdadeiros chegados já terão uma leve ideia, porque acompanham esse evento de certa data. Mas não basta dizer: “Estou na TPM”. É necessário você ter consciência plena disso. Eu sou a primeira pessoa que deve saber que eu estou na TPM. Eu sou a primeira pessoa que deve ter ciência disso. E sabendo disso, tomar as devidas precauções, tais como: comprar um monte de chocolate, evitar os filmes tristes e não dar ouvidos aos meus sentimentos.

TPM: mandamento # 2

2) Jamais tomar uma decisão estando na TPM


Qualquer decisão, por mínima que seja, acarretará em arrependimento. Sendo assim, eu jamais devo tomar qualquer decisão sabendo que estou sob o domínio hormonal. Comprar é ótimo, certo? Geralmente faz as pessoas – especialmente as mulheres – sentirem-se bem. Mas comprar na TPM fará com que você compre em excesso, e depois odeie tudo o que comprou. Então, eu jamais tomarei qualquer decisão, por mínima que seja estando na TPM. O mundo pode esperar. É óbvio, tem certas situações na vida – as de vida ou morte – que exigem uma decisão rápida, espontânea. Mas tirando os casos de vida ou morte, todo o resto pode esperar uma semana para ser decidido. Acredite, todo o resto pode esperar.

TPM: mandamento # 1

1) Meus sentimentos não alteram a realidade.


Isso significa que não importa como eu estou me sentindo, isso não está interferindo na realidade. A realidade independe de minhas emoções, dos meus pensamentos. É bem verdade que aquilo que achamos ser real nos será real. Motivo pelo qual as pessoas quando enlouquecem perdem essa capacidade de olhar a realidade objetivamente. E sendo a TPM uma espécie de loucura passageira, ela certamente fará você perder a objetividade. Então, da próxima vez que eu achar que meu namorado está me traindo, ou que Deus se esqueceu de mim, ou que meus amigos e família não me amam nem me compreendem, devo parar por alguns segundos e olhar o calendário. Certamente será aquela época do mês. Claro que namorados traem, e amigos deixam de serem amigos, mas família nunca deixará de ser família. E a TPM nos faz pensar em todas essas questões simultaneamente. E Deus... Jamais esquece ninguém. 

tpm # 2

Toda mulher sabe desse assunto e não existe nada que possa ser acrescentado sem que tenha sido dito milhares de vezes.


Mas a natureza parecer ser tão cruel às vezes, porque somente mulheres passam por esse inferno hormonal TODO santo mês. Diz a lenda que não são todas as mulheres, que existem aquelas mitológicas que não sentem nada. Eu particularmente duvido fortemente disso, porque todas as mulheres que eu conheço sofrem desse mal.
Enfim, tem gente que acredita em duendes...
Então alguém me pergunta por que raio de motivo eu escrevo a respeito desse assunto tão “batido”. Porque preciso. Porque talvez exista uma minúscula chance de eu me sentir um pouco melhor, enquanto enfrento isso mais uma vez.
Eu compreendo os homens. Quero dizer, compreendo o fato de que eles não nos compreendem, porque chega a ser inacreditável!
Eu mesma não acreditaria se não fosse comigo. O corpo fica mais preguiçoso, e cheio de “não me toques”, porque tudo dói: as pernas doem, os seios doem, as costas doem...
O humor fica insuportável, oscilando da euforia para a depressão em questão de segundos, e milhares de vezes por dia. O que nos torna seres humanos desprezíveis muitas vezes.
Mas isso sem falar nos pensamentos que passam pela nossa cabeça, e invadem nossas certezas. Ao menos as minhas.

A TPM me faz perder a objetividade, e começo a ver o mundo completamente distorcido. A TPM me faz pensar fora de foco. Eu nunca imaginaria que fosse possível pensar fora de foco, mas é, acredite-me.
Platão disse certa vez que o mundo perfeito é o das ideias. Acredito que ele só disse isso por ser homem. Se fosse mulher e tivesse fortes crises de TPM – como as minhas e de milhares de mulheres pelo mundo afora – ele jamais diria isso.
Porque a TPM me faz ver a realidade distorcida, e distorce obviamente minhas ideias, meu conceito da realidade. Então, por 10 dias no mês (isso mesmo, eu sofro!) eu perco a razão, me torno como uma louca, onde tudo o que eu vejo pode não ser o que eu vejo. Onde a realidade como eu a percebo, muito provavelmente, não é como eu a percebo.

A TPM altera minha percepção do mundo, de mim mesma, dos meus próprios sentimentos e, claro, do sentimento das outras pessoas por mim.
Torno-me paranóica, esquizofrênica, louca mesmo.
Mas no momento em que estou tomada por essa onda de hormônios, onde ajo como uma pessoa possuída, eu perco a objetividade, e por mais que eu tente me convencer de que tudo não passa da maldita TPM, 90% das vezes eu perco a razão. É como se fosse impossível e inevitável que você afunde nesse mar negro de certezas mentirosas e distorcidas.
Estou com 35 anos, eu já devia saber!!! Mas não. É como se a maldita fosse se aperfeiçoando com o tempo, é como se fosse algo vivo e inteligente, dotado da capacidade de formar estratégias de como fazer você se sentir miserável.
Ela quer destruir a sua vida. Ela quer destruir os seus relacionamentos, ela quer ver você perder o emprego, a auto estima, ela quer que você perca sua identidade. Ela quer destruir você. E ela vai fazer de tudo para que isso aconteça.

E parece que quanto mais resistimos, mais forte ela vem no próximo mês. E chega uma hora que é inevitável, ao menos é o que parece. E então falamos aquele monte de merdas, e tomamos atitudes que jamais tomaríamos em sã consciência. E no instante em que a menstruação desce, pronto. Tudo está terminado. Comigo é assim.
Aí vem o arrependimento. Aí você olha ao redor e só então consegue enxergar o massacre. Só então consegue ver a dimensão do estrago feito pelas suas próprias mãos, mas que você jamais seria capaz de fazer por si só.
Mas quem está de fora não consegue compreender. Nem eu mesma compreendo muitas vezes. Chego a me odiar. Mas não adianta. Se o ódio resolvesse o problema...
Então, o que fazer? Uma vez que essa parece ser uma guerra perdida, o que fazer? Enterrar-se? Isolar-se do resto do mundo?  Essa seria uma boa opção, mas totalmente inviável, uma vez que temos vida para cuidar. Seria ótimo se pudéssemos nos trancar num canto, longe de tudo e todos, rodeada por chocolate de todos os tipos, lenços de papel e um saco de boxe.

Mas infelizmente essa não é a realidade. Platão tem lá sua razão quando diz que o mundo perfeito é o das ideias...
Mas sejamos realistas, o que fazer para não deixar a TPM tomar o controle e destruir a sua vida?
Eu estou escrevendo esse texto, que me servirá de manual. Na verdade, deixe-me pesquisar...

É... Não encontrei nada. Sendo assim, farei aqui os meus mandamentos a serem seguidos quando eu estiver na TPM. 


sábado, 21 de março de 2015

correnteza

Já que não tenho como voltar no tempo, a única saída é continuar adiante. Seguir adiante.
Prosseguir.
Não seria tão difícil, se não fosse a tentação em olhar pra trás.

Andar olhando para trás é perigoso, porque corremos o risco de dar com a cara num muro ou parede. E certamente isso vai doer. Pode lhe quebrar todos os dentes.
Então, para quê ficar olhando para o que já foi?
Bom ou ruim, não vale a pena caminhar olhando para trás.
Porque a vida vai te levando, ela é impiedosa. Não espera que você se despeça do que já passou. Ela pouco se importa com o que já foi. Se lhe foi precioso, ou cruel. A vida não liga pra nada disso.
A vida urge, e por isso ela segue. Como um rio que não para seu curso e segue carregando tudo, assim é a vida com nossos problemas.
Ela simplesmente segue. E se você ficar preso ao passado vai ser levado pela vida.
E é bem melhor viver a vida, do que simplesmente ser levado por ela.

Porque a vida continua de qualquer jeito. Com ou sem você!

Já parou para pensar nisso? Sua vida continua, com ou sem você.
Ficar olhando o que já passou não vai alterar uma vírgula do que foi. Não vai acrescentar um segundo sequer, ou apagar absolutamente nada do que foi.
Então, siga adiante!
Ficar se auto depreciando, se auto flagelando, se culpando o tempo todo também não ajuda em nada. Siga!

Seguir adiante significa levantar a cabeça e continuar a vida. Continuar a viver. Temos a tendência de nos prender mais aos erros do passado do que aos acertos e boas recordações.

Errou? Admita o erro. Afinal de contas, errar faz parte do aprendizado. Raras são as pessoas (se é que existem) que aprenderam a andar sem nunca ter caído. E o fato de ter aprendido a andar não lhe garante em nada nunca mais cair. Cair também faz parte, tanto do aprendizado quanto do ato de caminhar, de seguir.

Mesmo quem está parado corre o risco de cair, quem dirá quem está caminhando!
Então, melhor caminhar do que ficar parado. Ficar parado só vai acumular poeira e lodo sobre você. Então, caminhe!
Caiu? Agora, levante-se e siga adiante.
Obviamente cair machuca, dói, às vezes nos faz ralar joelhos e cotovelos. Cair também pode nos levar a perder alguns dentes. Cair pode nos fazer quebrar ossos. Mas tudo isso se cura com o tempo e o tratamento adequado. A dor passa. Uma hora para de doer. Nada dói pra sempre. Nenhuma dor é para sempre. Sinta a dor, pois ela é sua. E levante-se, e siga adiante!

Aprenda com o seu erro. Se não, ter errado não vai ter servido de nada. O erro só serve para alguma coisa se aprendemos algo de útil com ele. Errar por errar não significa nada. A menos que você consiga tirar algo disso, algo a seu favor, nem que seja não cometer o mesmo erro novamente. Já é um grande aprendizado.

Dizem que o homem é o único animal que consegue tropeçar duas vezes na mesma pedra. Tudo bem! Às vezes erramos de novo, cometemos o mesmo erro, e isso, ainda assim não é motivo para se martirizar. Siga!

Erga a cabeça e siga em frente!

Não estou dizendo que devemos nos orgulhar de nossos erros, mas também eles não são motivos para que nos envergonhemos a ponto de caminhar de cabeça baixa. Caminhar de cabeça baixa é igualmente perigoso. Porque você não enxerga o que vem adiante, não vê o que o caminho lhe reserva. E assim, pode dar com a cara em algum obstáculo, tropeçar e cair. Andar de cabeça baixa pode lhe fazer perder oportunidades, simplesmente porque não estava olhando adiante.

Então não basta apenas seguir adiante, é necessário olhar adiante. Olhar por cima dos problemas, dos erros, dos defeitos, das dores, das angústias, das amarguras... Porque tudo isso, a vida leva embora. Mais cedo ou mais tarde isso tudo passa. Então preciso manter meu olhar fixo no horizonte, pois de lá vêm as oportunidades, de lá vêm as respostas, de lá vêm a esperança e a força de continuar caminhando.

Todo mundo tropeça uma vez ou outra na caminhada, mas isso não pode ser motivo para se ter medo de caminhar. Todo mundo erra. O que foi que Jesus disse para aqueles que queriam apedrejar aquela mulher que tinha traído o marido? “Atire a primeira pedra quem não tiver pecado”.
E tem outra. O erro nos faz perceber que somos humanos. E como humanos, somos passíveis de erros. E quando percebemos isso, o natural é que sejamos mais misericordiosos com as outras pessoas. Carregamos menos pedras para atirar nas outras pessoas, e ficamos mais leves. Nos sobra espaço nas mãos para estender em ajuda, para levantar, apoiar, colher... Ao invés de julgar nós ajudamos. E isso faz aquilo que é humano em nós valer a pena.

Sendo assim, não é só necessário seguir adiante, e olhar adiante. 

É necessário também caminhar de mãos vazias. 

Porque se estiver de mãos vazias fica mais fácil se escorar, segurar  e buscar por um apoio no caso de tropeçar. Se tiver as mãos cheias de pedras, ou memórias que possa carregar, como vai segurar? De qualquer maneira as coisas de sua mão vão todas cair no chão, e pior, podem todas cair sobre seus pés. E quanto maior o peso que tiver nas mãos, mais vai te machucar. Sem contar que carregar pesos vai fazer seus passos mais lentos na caminhada. E aquilo que já é enfadonho, ficará ainda pior, porque vai demorar mais para passar. Imagina cruzar uma enorme poça de lama, lentamente. Quando estamos em uma poça de lama queremos nos livrar dela o mais rápido possível! Mas se estamos carregados, cheios de pesos, teremos de ir lentamente.

Então, liberte-se! Tenha suas mãos livres!

Seja livre para escolher o ritmo dos seus passos.

Lentos ou ágeis... O importante é ser livre para escolher quando quer correr, quando quer parar e admirar a paisagem. E só podemos ser livres para escolher quando temos nossas mãos vazias das pedras que insistimos em carregar. E essas pedras podem ser qualquer coisa: pedras da rejeição, do remorso, pedras de julgamento e crítica a outras pessoas, pedras do medo, do ócio, da soberba. Jogue todas as pedras fora, deite-as pelo caminho, e seja livre. Certamente que não chegará de mãos vazias no seu objetivo, porque terá colhido flores pelo caminho. Mas só lhe será possível colher flores se antes tiver se livrado de todas as pedras.

Seguir adiante, olhar o horizonte com mãos vazias e livre para escolher e colher. É o que eu desejo para minha vida.



quinta-feira, 5 de março de 2015

shhhhh... # 4

I asked him if he has a secret and he said no. Turns out that I ended up being his secret.

domingo, 1 de março de 2015

the end

I was thinking about my death and where I wanna be when it happens. 
I came to the conclusion that there is only one kind of place I wanna be to meet my end. It has to be some bucolic place.
With trees, and a cold wind, and everything will be getting grey. 
I'm pretty sure I'm gonna die in the autumn. It makes sense since it's my favourite season. 
So I'll be sitting there, watching that grey-sad-beautiful view while the wind mess with my hair.
And when I take my last breathe I will be happy to be in a place that suits my soul: a pretty bucolic place.