Nós sempre sabemos. O problema é que tentamos nos enganar, porque a
verdade machuca e muitas vezes não a queremos aceitar. Então nos iludimos,
fingimos não saber. Mas no fundo nós sabemos; nós sempre sabemos.
E ela bem sabia.
Sabia que tinha acabado, mesmo antes de acabar. Sabia que acabaria em
breve. Mas preferiu se enganar. E quando o inevitável aconteceu, ela
demonstrou-se tão surpresa como se de nada soubesse.
E quando tudo acabou recolheu os restos de tudo o que podia levar
consigo e partiu.
É aí que começa sua história.
Começa no fim e no começo.
Essa história começa como todas as histórias, cheia de incertezas. E
ela odeia incertezas como ninguém.
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