quinta-feira, 17 de outubro de 2013

unnecessary

Não vou mais admitir que homem nenhum venha me dizer que devo agir diferente.
Que se dane!
Eu sou assim, do jeito que eu sou.
Se saber o que você quer da vida é um defeito, eu tenho esse defeito e me orgulho dele.
Simples assim.
O problema que muitos homens na verdade são apenas garotos, e acham que a mulher precisa deles para viver, que precisamos deles para sermos felizes.
O que eu preciso é de amor!
E até agora nenhum desses garotos foi capaz de me oferecer.

Aí sou obrigada a ouvir que estou desesperada, que sou emocionalmente instável, que sou ciumenta, e esse é o motivo pelo qual ele não me quer.
Ah, faça-me o favor!

Homem não é como a gravidade, que sou obrigada a conviver com ela.
Homem não é como o oxigênio, essencial para a minha sobrevivência.
Não!
Homem, na verdade, é como televisão: vou trocando de canal para ver se encontro algo interessante no ar. E se não tem nada, eu desligo.
Eu não preciso da televisão para viver.
Televisão é algo totalmente desnecessário para a minha existência.

Os garotos querem mesmo é ficar escolhendo.
Aquele lance da vitrine que eu falei em posts anteriores.

EU NÃO ESTOU À VENDA.
Eu não sou um objeto exposto numa vitrine esperando que alguém se "encante" por ele e queira adquiri-lo.
EU SOU um SER HUMANO.

Sei muito bem o que eu não quero pra minha vida.
Não quero um homem inseguro, moleque, perdido, medroso e covarde, que fica por aí caçando, em busca da mulher perfeita - a qual não existe!!! - e que se fica comigo é porque está só esperando para encontrar alguém melhor do que eu.

Eu quero um HOMEM.
E se homens não existem mais, apenas moleques, eu prefiro então desligar a televisão.

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