Porque eu sou esse tipo de pessoa que precisa chorar de vez em quando...
Reflexões que faço para não enlouquecer. Algumas são curtas, outras são estúpidas, e algumas outras são curtas e estúpidas. Whatever... Eu só quero me livrar de tanta coisa no meu peito. Se é curta ou estúpida, fica a critério do leitor. Enjoy it!
sábado, 29 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
inquietude...
Atualmente eu estou inquieta. Não que eu seja uma pessoa inquieta, mas estou me sentindo inquieta. E o que me consola é saber que o ESTAR é algo transitório, de modo que esta inquietação uma hora vai passar.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
domingo, 9 de setembro de 2012
vitrine
Muitas pessoas se deixam escravizar por esse conceito distorcido de felicidade que foi fabricado e agora é amplamente vendido nas prateleiras do mundo pós moderno.
todas as mulheres do mundo
Você sabe porque muitas mulheres sofrem?
Porque elas esquecem de que elas não são todas as mulheres,
são apenas uma mulher.
E sendo apenas uma isso a torna única.
Mas ela na ânsia por ser todas, quer ter tudo, quer ser
tudo, todos os defeitos e todas as qualidades. Todas as conquistas e derrotas.
Quando uma mulher quer ser todas, ela não se basta; ela
busca refúgio em amores fracassados. Porque o fracasso a torna infeliz e a
infelicidade é a única língua que ela conhece bem e fala fluentemente.
Porque o único resultado de querer ser alguém que você não
é, é a infelicidade.
E é muito fácil ser infeliz!
Não exige a luta diária pela sobrevivência.
Não exige o cuidado do seu amor próprio, do amor pelo outro,
do cultivo de seu jardim interno de delícias incomparáveis.
Ser infeliz não exige nada. Basta deixar-se levar pelas
circunstâncias que, na maioria das vezes tão adversas.
Ser infeliz não exige olhar no espelho da verdade...
Ser infeliz só te faz olhar no espelho das vaidades.
E como já dizia o livro de Eclesiastes: tudo é vaidade, e
todas elas passarão.
Então, quando estou infeliz eu me olho no espelho do cárcere
da vaidade e me faço ainda mais infeliz, porque eu sei que nada disso vai
ficar.
E por que brigo tanto por algo que vai passar mais rápido do
que o tempo?
Por que insisto tanto naquilo que não me traz satisfação,
mas que por outro lado só me traz sofrimento e me faz lembrar daquilo que eu
não sou?
E eu nem quero ser aquilo em que me tornei. Esse espelho
maldito mostra uma mentira, na qual o mundo tenta me transformar.
O mundo está tentando me transformar em mentira, mas eu sou,
e o fato de ser é verdade.
Algumas mulheres sofrem porque desistem de ser; porque
desistem de si mesmas.
Você alguma vez já desistiu de si mesma?
perder-se
Interessante que uma
circunstância adversa pode contribuir e muito para que alguém se perca, por
mais que já conheça e tenha feito aquele caminho milhões de vezes
cansaço # 1
Preciso descansar, sabe, a mente.
Descansar a cabeça.
Preciso não ver mais televisão, nem ouvir mais tanta música,
nem ler mais nenhum livro bom.
Preciso descansar a mente, o coração.
Preciso não ter emoções fortes, nem tristeza nem alegrias
demais.
Preciso não chorar nem sorrir longamente, preciso descansar
a minha mente.
Preciso não dormir muito tarde, nem acordar muito cedo,
preciso dormir o tempo exato para descansar minha mente.
Preciso não me preocupar demais, preciso não ansiar demais,
preciso não me concentrar demais, preciso descansar a minha mente.
Preciso não ficar em casa, preciso não sair pra passear,
preciso estar em nenhum lugar, preciso muito mais que descansar, preciso
descansar a minha mente.
Preciso ouvir pássaros cantar, e ficar olhando o nada ao
vento, preciso ouvir ruídos de árvores balançar, preciso viajar na minha mente.
Preciso sair de sintonia, preciso sair mesmo do ar, preciso
um pouco de puro ar respirar, a fim de descansar a minha mente.
Preciso não saber sobre o dia, o agora, preciso não
assistir, não ler o jornal, preciso mesmo é saborear, a minha paz de mente.
Preciso muito mais que repousar, preciso deitar a cabeça na
grama verde, preciso estar em contato com a natureza, a fim de encantar a minha
mente.
Preciso não andar demais, nem ficar muito parada, preciso
caminhar com passos lentos, a fim de arejar a minha mente.
Preciso um banho de chuva tomar, preciso um raio de sol me
tocar, preciso ver a água linda brilhar, para purificar a minha mente.
Preciso de pensamentos bons, preciso dos maus me libertar, a
fim de bem influenciar a minha mente.
Preciso um beijo lançar ao ar, e não falar tanta besteira,
preciso das bobagens me livrar, para desintoxicar a minha mente.
Preciso de algo a me inspirar, preciso não tanto escrever,
preciso algo para entreter a minha mente.
Preciso um jogo bacana jogar, preciso ao lado do meu amor
estar, preciso muito mais que me encostar, a fim de aliviar a minha mente.
Preciso não pensar em nada mais, preciso me desligar e
descolar, e poderei, assim, enfim, descansar a minha mente.
O retrato de minha mãe
Se eu fosse um pintor o primeiro retrato que eu
iria fazer, seria o de minha mãe. Sei que levaria tempo, porque, por mais que
eu já tenha te olhado, sempre haveria detalhes novos se desvendando diante de
meu olhar de artista. Mas seria incrível; seria maravilhoso descobrir que você
ainda tem os mesmos olhos, porém muito mais cansados ao olhar. Eu poderia até
ser fiel no desenho do seu olhar, mas será que conseguiria retratar tudo o que
ele contém?
Eu sei que quando você fica horas em frente ao
espelho é porque está buscando aquela menina que um dia brincou com bonecas. E
você se pergunta onde foi que um dia se perdeu dentro de si mesma.
Como eu conseguiria pintar todo esse sentimento? Eu
poderia até retratar seu rosto com todo o castigo com que o tempo te tratou;
mas como poderia expressar com tais finitas cores, toda a experiência que os
anos te trouxeram?
E quanto às suas mãos? Tão castigadas por todo o
trabalho que os filhos e a vida te acarretaram. Os traços delas eu conheço
muito bem, mas jamais conseguiria colocar em uma tela todo o carinho que elas
sabem dar, todo o apoio e força que elas são capazes de ofertar. Eu nunca conseguiria...
Ah, mãe! Como eu queria pintar seu semblante. Como
eu queria eternizar todo esse imenso manancial de águas claras que você é. Mas
ele é invisível, como poderia copiar? Pensando melhor eu nunca pintaria o seu
retrato...
E quando descobri isso fiquei imensamente infeliz.
Nunca me sentira tão impotente e ingrata diante de você, nem quando você me
castigava, sem eu nada poder fazer, por causa de minhas travessuras.
Percebi você me olhando enquanto eu dormia, e não
foi só uma vez.
Lembra quando eu chorei e você me consolou? Naquela
noite eu adormeci, mas você não. Ficou velando por minha vida.
E cada vez que suas mãos vêm de encontro às minhas
sinto que posso crer na felicidade.
Percebi que você me olhava enquanto eu escolhia uma
roupa para o meu primeiro encontro. E até pude ler seus pensamentos: você
tentava se descobrir em mim.
Sei que muitas vezes te decepcionei nessa busca de
si mesma. Sou outra pessoa bem diferente, mas ainda assim você se orgulha de
mim.
Jamais conseguiria conter todo esse universo num
tão pequeno quadro.
E foi diante do próprio espelho que eu pude
perceber que o melhor retrato de você sou eu. Nesse instante, te descobri em
mim.
sábado, 8 de setembro de 2012
eterno
Eu não consigo parar de olhar para
o relógio. Às vezes olho de minuto em minuto. Mas eu posso jurar que cabia uma
eternidade de um minuto para o outro.
Fica comigo?
A única coisa que ela queria era que alguém, um dia, a
pedisse para ficar. Quando disse isso a um suposto amigo, ele lhe perguntou:
“Ficar aonde?” Ao que ela respondeu com uma lágrima.
E naquele instante, de tanto que sentia em sua alma e
coração, ela desejou perder toda a sensibilidade. Tornar-se uma pedra. Ela
desejou a morte de sua alma, ou a morte de tudo que pulsava em si.
Tempo, tempo, tempo... tempo
O tempo passou comigo, e eu fiquei perdida nele. O tempo
passou por mim algumas vezes, algumas vezes eu passei por ele. Algumas vezes
parei no tempo, outras vezes senti o tempo parar. A gente nunca sabe se ama ou
se odeia o tempo.
Praticando o desapego =]
Desapeguei-me.
Confesso que é um pouco
assustador. Dá a impressão de que não me importo mais com as pequenas coisas, o
que não é verdade. Mas até disso me desapeguei: das impressões. Não me importa
mais a impressão que eu passo para as outras pessoas. Gostem ou não,
compreendam ou não, entendam bem ou mal, não me importa. Estou assim. Não posso
dizer que sou assim agora, mas que estou assim agora. Não sei quanto tempo isso
vai durar, ou se é um estado permanente. Mas não importa.
Eu costumava guardar todos os
recados - significativos - que recebia das pessoas que gosto no meu celular. Eu
guardava até a memória agüentar. Uma vez ao ano eu fazia uma limpa nos enviados
e nos recebidos. Pois é, eu guardava os recados enviados também. Eu gostava de
saber o que escrevi para as pessoas que gosto.
Vez ou outra, quando estava
entediada demais, ou me sentindo sozinha demais, eu relia, relia, relia os
recados enviados. Quem dirá os recebidos! Eu poderia passar horas lendo e
relendo os recados recebidos.
E isso se aplica também aos
e-mails (recebidos e enviados), aos bilhetes, aos cartões de aniversário e de
Natal, às mensagens de voz.
Eu poderia passar horas relendo
um e-mail ou recado de celular, ou até mesmo as conversas no MSN. Aliás, já fiz
isso.
Certa vez eu peguei 9 meses de
conversas no MSN e as li... Passei o dia todo lendo aquilo, como se fosse um
livro que contasse a minha história. Ou como se fosse uma boa companhia.
A pessoa nem falava mais comigo,
mas ler aquilo a trazia para perto de mim... Quanta ilusão!
Hoje não faço mais isso.
Hoje apaguei todas as mensagens
no meu celular.
Hoje eu apaguei contatos da minha
lista do MSN.
Hoje eu joguei fora bilhetes de
cinema.
Hoje eu limpei minha caixa de
e-mails.
Estou limpando a minha vida.
Pode parecer bobagem, eu sei. E é
mesmo.
Mas isso tem sido um símbolo do
que eu realmente quero para minha vida.
Eu quero uma vida mais leve.
O passado pesa muito. Não dá para
levá-lo muito longe no futuro. Por isso, preciso de espaço na minha bagagem,
que é pouca. Não quero carregar peso.
A solidão faz coisas estranhas
com a gente. A solidão nos faz tomar atitudes estranhas, esquizofrênicas eu
diria.
E eu cansei de ser
esquizofrênica.
Textos são passíveis de
interpretação. Cada vez que eu lia aquelas mensagens, eu as interpretava de um
jeito diferente. Poderia significar que alguém estava apaixonado por mim num
primeiro momento, e depois de ler algumas vezes mais, não era nada.
Eu tenho esse defeito: sou míope.
Tenho um coração e o entendimento míopes. Não consigo ver a realidade objetivamente.
Por isso mesmo me desapeguei de tudo o que pode me fazer ver a vida distorcida.
Quero ver, quero enxergar as
coisas, a mim mesma, à vida, as pessoas como realmente são.
Como não tenho remédio ou cura
para miopia mental/emotiva, eu resolvi me desapegar de coisas que não tem muita
importância.
Roupas que não uso, caixas de
presentes, livros que nunca lerei, pessoas com quem nunca falei ou aquelas que
nunca falam comigo... Tudo indo embora lentamente...
Estão boiando no vaso sanitário
do meu coração, e estou prestes a dar a descarga.
Olho por um instante a mais, mais
um momento, e então deleto.
O primeiro certamente foi o mais
difícil. Mas depois de sentir a liberdade que trás o botão “excluir” e “tem
certeza de que deseja excluir?”, você não quer mais parar até se livrar de tudo
o que não te acrescenta nada nesta vida.
Não me sinto menos solitária, mas
me sinto mais feliz.
Sinto que estou tomando posse da
minha vida. Estou abrindo espaço para o que realmente importa. Ah! E como é
maravilhoso!
Delete, exclua, jogue fora, dê a
descarga.
Diga adeus.
É algo libertador.
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