sábado, 24 de outubro de 2015

consolo

Nessa minha busca insana por esse algo que durante muito tempo eu não soube o que era eu tenho, é claro, muitos arrependimentos.
Mas parando pra pensar agora... Eu não perdi nada.
Estive por aí, buscando, correndo, fugindo, me escondendo, mas nesse meio tempo eu não perdi a minha vida, ao contrário, eu a vivi.
Tenho vivido minha vida numa intensidade em que as pessoas que me olham morrem de medo e acham que eu a estou jogando fora, quando na verdade, o fato de eu estar em movimento me faz sentir cada vez mais viva.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

same old # 3

Aquela angústia de querer escrever algo que alguém quereria ler...

dito popular

Para algumas situações: "melhor cedo do que tarde".

Para todas as outras: "antes tarde do que nunca".

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

colagem

E se a gente resolvesse fugir, todo mundo junto? Fugir desse lugar pra outro lugar... Deixar pra trás toda essa droga que já vem malhada antes de eu nascer? E se a gente decidisse que hoje seria o último dia que viveríamos assim, o último dia em que ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais?
E se a gente finalmente entendesse a força de um pensamento, pra nunca mais esquecer? 
E se pegássemos carona na calda de um cometa pra ver a Via Láctea?
E se a gente embarcasse num balão, onde para ser bem vindo não importa se é criança, ou se tem mais idade, basta ter felicidade no coração?
E se a gente acordasse que viver pra ser melhor também é jeito de levar a vida e levássemos a vida assim, pra ser melhor pessoa?
E se a gente vivesse de tal modo que o acaso não precisasse nos proteger?
E se a gente conseguisse finalmente esquecer as brigas que perdemos?
E se no final de tudo descobríssemos que de nada importava ganhar ou perder, mas sim tentar?